No primeiro dia útil de 2022, o Governo Federal anunciou o novo valor para o salário mínimo. Com o reajuste, o salário passa de R$ 1.100 para R$ 1.212. Mesmo com o "aumento" de 112 reais, o valor fez com que o Brasil continuasse em uma das últimas posições do ranking de salários mínimos do mundo.
De acordo com um levantamento feito utilizando dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do World Bank, foi possível perceber que o Brasil ocupa uma posição muito baixa comparado a outros países.
Para chegar a esse resultado, foi necessário utilizar o dólar como moeda base, além de ajustar os salários pela paridade de poder de compra. Levando esses dados em comparação, o salário mínimo médio no Brasil, foi de US$ 2,2 por hora.
Com isso, o Brasil fica atrás até mesmo de outros países da América Latina como o Chile, que remunera cerca de US$ 3,3 e da Colômbia, que remunera US$ 2,9.
Por outro lado, o país que possui o maior salário mínimo do mundo é a Austrália. São cerca de US$ 12,9 dólares por hora, quase seis vezes maior que o do Brasil. Mesmo sendo mais alto, os australianos trabalham menos horas que os brasileiros, a média é de 38 horas semanais.
Além disso, na Austrália possui um benefício que chama a atenção. Trata-se do "superannuation", que soma um valor adicional de 9,5% para a aposentadoria de cada trabalhador. Confira abaixo o ranking de piores salários mínimos:
México - US$ 1,4
Brasil - US$ 2,2
Rússia - US$ 2,6
Colômbia - US$ 2,9
Eslováquia - US$ 3,2
Chile - US$ 3,2
Costa Rica - US$ 3,5
Letônia US$ 4,3
Estônia - US$ 5,6
Grécia US$ 5,8
Comparação de horas trabalhadas
Além de ser o país com um dos menores salários mínimos, o México também é o país em que o trabalhador possui a menor carga horária. De acordo com o relatório, são contabilizadas 2.124 horas trabalhadas. Em 28,7% dos casos, os trabalhadores mexicanos ficam mais de 50 horas por semana nos escritórios.
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